90% dos atendimentos no pronto socorro não são urgência ou emergência e superlotação preocupa
Embora esse cenário se repita ao longo do ano, o inverno agrava significativamente a situação, com o aumento de gripes, resfriados e síndromes respiratórias. O resultado são filas extensas, espera prolongada e maior risco para quem realmente precisa de atendimento imediato.
Não é só aqui: situação se repete em todo o RS
A crise enfrentada em São Gabriel reflete uma realidade que atinge diversos municípios. Hospitais como o Conceição e o Clínicas, em Porto Alegre, chegaram a operar com mais de 300% de ocupação nas emergências em junho, segundo a GZH.
Em Pelotas, Santa Maria e outras cidades, o aumento de casos respiratórios também sobrecarregou o sistema hospitalar, levando à necessidade de transferências e uso de leitos emergenciais.
Entenda o que é urgência e emergência
A classificação dos atendimentos segue protocolo nacional. Veja quando procurar o pronto-socorro e quando buscar uma UBS:
✅ CASOS DE URGÊNCIA OU EMERGÊNCIA (devem ir ao PS):
* Dor no peito ou suspeita de infarto
* Falta de ar intensa
* Desmaios, AVC, convulsões
* Fraturas graves, queimaduras extensas
* Febre alta persistente em crianças ou idosos
* Hemorragias ou quedas com trauma
🚫 CASOS LEVES (devem ir à UBS):
* Dor de garganta, febre baixa, tosse
* Cólicas, mal-estar leve, alergias
* Dores musculares e articulares
* Solicitação de exames ou receitas
* Retornos e queixas não agudas
Conscientização salva vidas
A Santa Casa reforça que buscar o local adequado para o atendimento é um ato de responsabilidade e empatia. Casos leves devem ser atendidos nas UBSs, liberando o pronto-socorro para emergências reais.
Além disso, a prevenção é fundamental: manter as vacinas em dia e procurar ajuda logo nos primeiros sintomas evitam o agravamento dos quadros e reduzem a necessidade de internação.
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