Vereador Adão Santana alerta para riscos de descargas elétricas e cobra ações preventivas em São Gabriel
Na sessão ordinária de terça-feira, 2 de setembro, do Poder Legislativo de São Gabriel, o vereador Adão Valdecir Martins Santana (PL) chamou a atenção para a incidência de descargas elétricas no município e na região da Fronteira Oeste, destacando a necessidade de medidas preventivas para evitar prejuízos econômicos e, principalmente, a perda de vidas.
Segundo o parlamentar, dados oficiais apontam que a América do Sul, especialmente o Brasil, lidera o ranking mundial de incidência de raios, com cerca de 78 milhões de descargas elétricas registradas anualmente. Em 2023, somente no país, foram contabilizadas 59 mortes provocadas por descargas, além de 266 hospitalizações. Na última década, o número de vítimas fatais chega a 830. O vereador lembrou que São Gabriel registrou, no ano passado, a morte de um trabalhador rural de 32 anos atingido por um raio em uma propriedade no interior do município.
Adão Santana destacou ainda os prejuízos econômicos decorrentes dos temporais, como a queima de eletrodomésticos, equipamentos agrícolas e mortes de animais. O parlamentar defendeu que as concessionárias de energia, como a RGE, assumam maior responsabilidade na proteção das redes, uma vez que os danos também afetam a própria empresa, que precisa repor transformadores avaliados em até R$ 9 mil, além de arcar com a interrupção do fornecimento.
Durante a manifestação, o vereador mencionou o projeto Campo Mais Forte, lançado pelo Governo do Estado durante a 48ª Expointer, que prevê investimentos de R$ 400 milhões em eletrificação rural. Ele pediu que São Gabriel seja incluído nas ações de forma imediata, com suporte técnico e financeiro para instalação de dispositivos de proteção contra descargas elétricas.
Ao encerrar, Adão Santana sugeriu que o Poder Legislativo organize uma atividade junto a órgãos técnicos e especialistas para elaborar materiais educativos sobre como prevenir acidentes relacionados a descargas elétricas, ressaltando que, embora prejuízos econômicos possam ser reparados, vidas humanas não têm reposição.
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