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Atendimento do P.A. 24h: Roque afirma que soluções existem e que as partes envolvidas encontrarão uma maneira de beneficiar toda a comunidade


Na noite de segunda-feira (24), no Legislativo Gabrielense foi amplamente abordada questões de interesse de toda a comunidade de São Gabriel com referência ao serviço prestado no PA 24 Hs. Na oportunidade, a convite do presidente da Casa - vereador Paulo Sérgio Barros da Silva (Nenê), como convidados, estiveram presentes o Provedor Roque Montagner, Dir. Téc. Dr. Ricardo Coirolo e o Administrador da Sta Casa Antônio César Fontoura. Atualmente, o serviço prestado vem apresentando índice de descontentamento por parte de inúmeras pessoas que encontram limitação no atendimento de apenas 5 pacientes por hora, sendo os demais, marcados e agendados para consultar em média de 4 a 6 horas depois. Praticamente houve consenso entre todas as manifestações feitas pelos vereadores: Cilon Lisoski, Antônio Devair (Beka), Carlos Alberto Lannes (Cacaio), Rui Lucas, Rômulo Farias, Valdomiro Lima (Chiquinho) e Vagner Aloy (Maninho).

Após ouvir atentamente a manifestação dos edis, a Administração da Sta Casa e o Dr. Ricardo Coirolo prestaram alguns esclarecimentos. Inicialmente, o provedor agradeceu o convite dos vereadores, frisando que o assunto em pauta era dos mais relevantes e de que a presença da Adm. da Sta Casa no Legislativo não tinha maior intenção de fazer parte do problema, mas sim de ajudar a construir uma solução para beneficiar a população que precisa ser atendida dentro de suas necessidades. Montagner destacou que a Instituição recebe do Poder Executivo um recurso de R$ 151. 900 mensalmente, e estes são sempre bem-vindos, mas todos direcionados ao pagamento de diversas especialidades e serviços.
Em relação ao PA 24 hs, do referido recurso repassado pelo Executivo Municipal, apenas são utilizados R$ 40 mil para pagamento do plantão médico e R$ 14 mil são para o custeio do mesmo.
Roque Montagner frisou que segundo o demonstrativo de resultado, de receitas e de todas as despesas que envolvem os pagamentos de médicos, funcionários, materiais, medicações , entre outras, totalizam um valor aproximadamente de R$ 135 a R$ 140 mil por mês. “Este é o real custo de um PA, sem contar com o custo indireto de outras Unidades de apoio que auxiliam no bom funcionamento do PA, a exemplo do Serviço de Imagem (Raio X e Tomografia), CTI, Bloco Cirúrgico, Laboratório, Farmácia, Serviço de Nutrição e Serviço de Manutenção, e outros. Isso representa uma complexidade muito grande e que tem um custo.
Quanto a questão da limitação do atendimento no PA, de 5 por hora, é de conhecimento público que existe um grande descontentamente, e de que isso só poderá ser resolvido se existir interesse do Gestor Municipal em contratações de mais médicos, sejam estas, através de concurso público ou contratação emergencial ou a compra de consultas na forma de pacotes de algumas especialidades, bem como, compra de mais exames de laboratórios, medicações e exames especializados.
Montagner fez questão de afirmar que a Sta. Casa não é uma Instituição financiadora. “Nós somos prestadores de serviços e o Governo Municipal deve obrigatoriamente esclarecer à população se pretende ou se quer comprar mais serviços e que tipos de serviços de saúde. Estrutura de atendimento a Sta. Casa tem, o que está faltando é mais recursos para a contratação de médicos para atender no PA e nas UBS. O que nós estamos assistindo por um lado é de que a saúde preventiva vai muito bem, tem excelentes programas e que estes estão muito bem gerenciados, mas também existem sérios problemas na rede básica. Já por outro lado, com raras exceções, o Município tem um contrato com inúmeros médicos e especialidades para atendimento com carga horária e dedicação exclusiva de 20 horas nas UBS (Unidades Básicas de Saúde), e, em vista do baixo valor - em torno de R$ 2 mil - que estes profissionais recebem do Município, não está existindo um comprometimento. Os sucessivos governos não resolveram este problema”, disse o provedor.
Ao final de sua manifestação, Roque Montagner declarou: “Alguns médicos fazem que atendem e o Município faz que paga muito bem, ou seja, um pelo baixo valor que recebe não está comprometido, já o outro pelo baixo valor que paga não cobra a dedicação exclusiva contratual. Isso vem sobrecarregando a nossa Instituição. Soluções existem, acreditamos que a discussão é de alto nível e que as partes envolvidas certamente encontrarão soluções definitivas que venham beneficiar toda a nossa comunidade”, finalizou o provedor.

Um comentário:

  1. MUITO BOM O QUE O PROVEDOR COLOCOU, PODE SER QUE A POPULAÇAO APRENDA QUE O PA NAO E PARA CONSULTAS DE FEBRE, DOR DE BARRIGA, DOR NO CORPO,ISTO TEM QUE SER EM POSTO DE SAUDE. QUE OS MESMO ATENDAM A POPULAÇAO A TARDE NOS HORARIOS QUE NAO EXISTEM, QUE TEJA UMA MAIOR FISCALIZAÇÃO DE ORGAOS COMPETENTES, POIS QUANDO OS PROFISSIONAIS FIZERAM CONCURSOS SABIAM O QUE IAM RECEBER, NO ENTANTO VAO UMA HORA E RECEBEM POR 4 HORAS. HORA VEJO QUE LEI E PARA SER COMPRIDA EM TODAS AS AREAS, SEOS MESMOS NAO ESTAO CONTENTE COM O QUE RECEBEM PEDEM AS CONTAS. TENHO CERTEZA QUE VAI TER MAIS PROFISSIONAIS QUE VAO FAZER CONCURSOS.
    MUITO OBRIGADO

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