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Prefeitura recebe Sinpro para debater situação da Urcamp





Diretor Jurídico da entidade esclareceu ponto de vista do Sindicato dos Professores

Após ouvir as considerações da Reitoria da Urcamp sobre a difícil situação do Campus de São Gabriel na última semana, foi a vez do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS (Sinpro-RS) ser ouvido sobre a questão. O Prefeito Rossano Gonçalves recebeu na noite de terça (25), o Diretor Jurídico do Sindicato, Marcos Fuhr, e o delegado local da entidade, Augusto Solano Lopes Costa, para que ilustrassem a realidade dos fatos. A exemplo da reunião com a Urcamp, de forma democrática, representantes da comunidade gabrielense ouviram os esclarecimentos de Fuhr e fizeram diversos questionamentos.

O Prefeito reiterou a disposição de ouvir ambas as partes para buscar uma solução. “Queremos uma solução democrática, e desta forma, ouvimos tanto a Urcamp quanto o Sinpro, e nisso, a comunidade está presente por meio de seus segmentos para buscar entender a situação e propor sugestões”, frisou ao Diretor.  O Prefeito ainda lembrou que a Prefeitura tem feito sua parte para ajudar, tem aderido as diversas etapas do PROESC e proporcionou um programa de bolsas de estudo, que custeará 30% das mensalidades dos acadêmicos inscritos.

Em seu pronunciamento, Fuhr detalhou as dificuldades vividas pela Urcamp e a relação problemática da Entidade para com seu corpo docente, decorrentes de seus problemas financeiros que acabam se refletindo em atrasos de salários, rescisões não pagas, acordos judiciais não cumpridos dentre do prazo estabelecido, cujas multas e juros acabam por multiplicar o valor da dívida.

O Diretor do Sinpro reclama, ainda, do caráter protelatório e pouco conclusivo das iniciativas da Universidade, visando solucionar seus próprios problemas, notadamente aqueles que dizem diretamente respeito as agruras vividas pelo professorado.

Concluindo, o Diretor Jurídico informou que a atitude do Executivo em ouvir ambas as partes foi louvável e que agora, a comunidade tem que assumir seu papel. Rossano sugeriu que o Presidente da Camara de Vereadores, Paulo Sérgio Barros, marque uma audiência pública para aprofundar o debate em torno da questão, a ser marcada. “Não podemos jamais impor a solução, mas construir o diálogo como agentes públicos, cumprindo nossa parte ao ouvir ambos os lados e buscando o entendimento”, concluindo ainda que em face da Fundação Educacional São Gabriel (FESG) ter um comodato com a Fundação Átila Taborda (FAT), estuda-se a possibilidade de reativar o Conselho Diretor, da qual a Prefeitura é integrante.

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