Espaço do leitor
Passione
Prof. L. R. Assumpção
A novela de maior sucesso dos últimos tempos começa a definir-se. Após sucessivas idas e vindas, traições e possibilidades de reconciliações, Ronaldinho Gaúcho definitivamente não vem mais para o Grêmio.
A vida surpreendeu a arte.
O menino que saiu pela porta dos fundos do Olímpico, levado pelas mãos do irmão espertalhão, parecia ter outro destino.
O ídolo que granjeou por duas vezes o título de melhor futebolista do mundo aparentava que após amealhar uma fortuna de mais de 200 milhões de reais, já não dava mais bola para o dinheiro: queria retratar-se com a nação gremista viria por amor.
Queria resgatar uma dívida de gratidão com o clube e a torcida que o elevaram ao panteão dos semideuses do futebol.
Clara Medeiros sempre mostrou que não era Santa, embora sempre achei que o amor que tinha pela irmã de uma certa forma amenizava sua índole interesseira e por vezes criminosa. Amenizava mas não absolvia. Só o amor poderia absolvê-la, o amor de Totó. E ela teve sua chance. Totó se deixou levar pela emoção e deu outra chance a Clara.
A muito custo, a opinião sobre a volta do ídolo Ronaldinho, de desfavorável ao longo de uma década, passou a favorável. A torcida gremista admitia perdoar o dentuço craque.
No entanto, como se diz na Campanha Gaúcha, “cachorro comedor de ovelha, só matando”. Ronaldinho e Assis brincaram com a paixão tricolor.
O que ele fez? Traiu novamente o Grêmio e os gremistas. Brincou com os mais puros sentimentos do futebol. Ronaldinho fechou com o Flamengo, segundo informam os meios de comunicação.
Totó desmascarou Clara. Alertado pelo policial Diogo, o italiano tomou parte em uma arapuca que acabou por colocar a loura criminosa atrás das grades.
O Grêmio foi ingênuo. Achar que o negócio estava fechado, quando na outra ponta estava Assis, era no mínimo infantilidade. Mas o Presidente do Grêmio, Paulo Odone, político experiente, pode ter muitos defeitos, mas ingênuo não é. Deixou-se , isto sim , ser traído pelo coração.
Jamais poderia negociar cofiando totalmente em Assis, sem ao menos consultar o clube de Ronaldinho, o Milan.
O Flamengo acertou-se primeiro com clube italiano e garantiu o negócio, afastando os concorrentes, o Grêmio e a italianada do Palmeiras.
Totó não deu a segunda chance para Clara e saiu por cima.
O Grêmio saiu chamuscado. Ronaldinho e seu fratello procurador também. A torcida gremista aprofundou sua amargura.
E nem falamos das caixas de som sendo retiradas do gramado do Olímpico Monumental.
Um mico que obscureceu a derrota dos rivais para o Mazembe.
Com passione não se brinca.
...
...Com um Xavante isso tudo não aconteceria. Teríamos mortes.
Um jogador de futebol não dar mais bola para o dinheiro, agir por amor.
ResponderExcluirGratidão com o clube e a torcida que o elevaram ao panteão dos semideuses do futebol.
Putos sentimentos do futebo.
Sinceramente, faz tempo que eu não leio tanta asneira.
O Grêmio não foi enganado por ninguém. Deixou-se ser enganado, pq isso era importante para enganar a torcida.
Um time q não contrata ninguém, qria contratar uma aposta por um caminhão de dinheiro, para fazer cortina de fumaça.
Para o Ricardo: E se a Câmara pagasse estadia e diária nos Emirados tu estarias lá, não é sofredor? Bota uma caixa de som na praça (como a do Olímpico), e dize-nos das tuas lágrimas ainda inconfessas... Como seria bom curtir uma derrota ao som do Bina, do Valério, do Nemo e outros em Dubai... Chora pobre. Mas que kidiaba, estou sendo malvado...
ResponderExcluirO Ronaldinho não saiu pela porta dos fundos, ele se aproveitou da Lei Pelé... naquela época, como nesta, o Grêmio vacilou pela arrogãncia do antigo e do atual presidente e o amadorismo como o clube é comandado. Ou não lembram que em 2006 o Assis levou seu filho pra escolinha do Inter pq no Gremio nem material tinha?É por essas e outras que o clube cai duas vezes, não ganha nada desde 2001 e acha façanha ganhar a segunda divisão.Quem saiu pela porta dos fundos foi o Gremio da segundona em 92, quando virou a mesa pra subir.
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