Coluna Anderson Almeida

DEI UM TEMPO

Ao longo dos 8 anos que escrevo em jornal sempre fiz diversos comentários, vários destinados a algumas pessoas que fiz questão de citar o nome, em outros, deixei no ar para atiçar a imaginação do leitor, não por medo de represálias, mas sim, para despertar a curiosidade.
Quando questionado, foi para mim? Sempre tiver coragem de dizer foi, quando foi, pois, quem tem coragem de escrever, tem coragem de assumir, procedimento que nem todos executam mas, que eu, sempre realizei.
Nos últimos dias, uma onda de tititis tem me deixado chateado, pois estou sendo alvo de reclamações infundadas. Algumas pessoas, no afã de tentar adivinhar para quem escrevo as coisas, começaram a me “envenenar” com pessoas que gosto e que jamais falaria algo que não fosse de bem. Pois então, nesta semana soube que um amigo teria ficado chateado com um comentário da minha coluna e que alguém disse que era para ele. O que fiz questão de ligar na hora e resolver o mal entendido.

Será inveja ou medo deste humilde colunista? Pois não consigo entender essa onda de fofocas dizendo para esse ou para aquele que tal comentário foi para fulano ou para ciclano. Pior que isso só aqueles que querem “vestir” o chapéu. Quando tiverem dúvida me perguntem. Porém para não dar “asas” para os “fifis” dou um tempo nos comentários indecifráveis. Até porque aqui não existe fábrica de chapéu.

BOTECO

Parabenizo o amigo Alexandre Machado Prates pela aquisição do Boteco Bohemia. Não poderia também deixar de destacar o trabalho dos amigos Cristiano e Juca ao longo do tempo em que estiveram a frente do bar. Embora não seja gremistas, estes são amigos para o que der e vier.

AMIGO DE TODOS

Não concordei com a opinião de um colunista que disse que amigo de todos não é amigo de ninguém. Afinal, sob meu ponto de vista, sempre busquei ser amigo de todos. Circunstâncias ou mal entendidos, fazem com que às vezes deixemos de ser amigo de alguém, porém uma conversa e pronto, tenta-se a reconciliação.

Existem amigos também que, por diversos fatores, ficamos sem ver com tanta frequência, mas não deixamos de ser amigos. A correria do dia a dia faz com que isso ocorra.

Quando falei no primeiro tópico que queria dar um tempo nos comentários indecifráveis, foi porque também um deles há cerca de 3 meses fez com que ficasse de mal com um amigo de mais de 15 anos. O Carnaval e uma ceva bem gelada fez com que tudo fosse resolvido e a velha amizade retornasse com mais força.

Transportando o comentário para questões políticas, resolvi que não faço mais “beiçinho” para ninguém, não vale a pena.

Quer um exemplo: não tenho ido a Prefeitura, porém soube que diversos adversários políticos estão tendo receptivdade de “companheiros” e outros, aliados estão sendo recebidos inclusive com cara feia ou não puderam ser recebidos. Coisas assim nos chateiam em política.

Porém, Brasil afora não são poucos os exemplos de Governos que escurraçam os amigos para trazer os inimigos para perto. Quem acompanha a mídia sabe bem que do estou falando.

Com tudo isso, termino com aquela tradicional música. “Este ano quero paz no meu coração, quem quiser ter um amigo que me dê a mão”.