Polêmica: Municipio estuda intervenção na Santa Casa
Razão é a má avaliação do atendimento no P.A 24 Horas pela população
Cláudio Moreira – MTb 010499
O Poder Executivo Municipal está realizando estudos legais e administrativos que poderão ocasionar a intervenção na Irmandade Santa Casa de Caridade. A informação foi dada pelo prefeito Rossano Gonçalves, em nota oficial expedida por seu Gabinete nesta quinta-feira, e enviada às emissoras de rádio e demais veículos de comunicação.
Os estudos técnicos e jurídicos para uma eventual intervenção na Santa Casa foram motivados, segundo a nota, pela não-melhoria no atendimento ambulatorial à população, dentro do Pronto Atendimento 24 Horas, mantido através de convênio onde o Município disponibiliza os recursos e a Santa Casa administra o serviço. Com base em dois levantamentos de opinião pública colhidos em junho e setembro deste ano, a Administração constatou que a avaliação da comunidade sobre o atendimento prestado no PA24H é majoritariamente negativa. “Hoje a Prefeitura Municipal investe R$ 190 mil por mês na Santa Casa de Caridade, sendo R$ 65 mil somente para o Pronto Atendimento 24 Horas. Todas as vezes que o recurso foi ampliado, a prefeitura cobrou da Santa Casa uma melhoria no atendimento, o que lamentavelmente não tem ocorrido”, diz a nota.
O objetivo dos estudos é fazer com que a instituição melhore o atendimento à população, correspondendo aos recursos públicos que recebe. “Se não houver melhoria no atendimento, a Santa Casa sofrerá intervenção”, ressalta.
Confira a nota oficial:
NOTA
OFICIAL
Um dos deveres inalienáveis da boa gestão pública é zelar
de forma permanente para que toda a comunidade tenha serviços de qualidade à
sua disposição, especialmente quando se trata do atendimento em Saúde.
Justamente por isso, o apoio à Santa Casa de Caridade sempre foi uma marca da
Administração Municipal vigente, ao longo de três mandatos.
Antes de nossa primeira gestão, a Santa Casa não contava
com uma política de respaldo efetivo por parte da Prefeitura, sendo por vezes
socorrida com auxílios sazonais. Esta realidade foi modificada em 1997, com a
assinatura do convênio que criou o Pronto Atendimento 24 Horas, com recurso
mensal do Município, garantindo que os gabrielenses não tivessem mais que pagar
para ter atendimento de urgência e emergência.
Ao longo dos anos, este convênio se estendeu para outras
áreas, e hoje a Prefeitura Municipal investe R$ 190 mil por mês na Santa Casa
de Caridade, sendo R$ 65 mil somente para o Pronto Atendimento 24 Horas. Todas as vezes que o recurso foi ampliado, a
prefeitura cobrou da Santa Casa uma melhoria no atendimento, o que
lamentavelmente não tem ocorrido, como comprovam dois levantamentos de opinião
pública feitos nos meses de junho e setembro.
Numa realidade onde não faltam recursos e o serviço não melhora,
fica claro que o problema está na gestão do Pronto Atendimento, a cargo da
Provedoria da Santa Casa, que negligencia seu papel ao deixar de prestar um bom
serviço aos contribuintes cujo recurso mantém o Pronto Atendimento funcionando.
As manchetes da imprensa nacional estão recheadas de
notícias sobre hospitais ameaçados por falta de recursos. Em São Gabriel,
vive-se um paradoxo: apesar de existir recursos suficientes, persiste a
lentidão e o mau tratamento aos cidadãos que usam o Pronto Atendimento.
Em vista disto, tornamos público que a Prefeitura está
estudando, caso não haja melhorias condizentes com os valores aplicados no
Pronto Atendimento 24 Horas, realizar INTERVENÇÃO
na Santa Casa de Caridade, a bem do interesse público e em favor da preservação
da dignidade no tratamento à saúde dos gabrielenses.
São
Gabriel, 1º de novembro de 2011.
Rossano Dotto Gonçalves
Prefeito Municipal
É lamentável tal atitude do Sr. Prefeito Municipal, sendo que nos últimos dois meses estive presente na Santa Casa e tudo através do 24 horas, onde fui bem atendido, pelo SUS, sim e sem qualquer diferença e jamais vi alguém fazendo pesquisa, ou algo parecido e tenho certeza se tais fossem não iriam sai com tal resultado de insatisfação, sendo que a Santa Casa de Caridade, utiliza R$ 65,000,00 destinados da Prefeitura, a mesma prefeitura gasta exorbitantes R$ 70,000.00 com a Empresa Vigillare e R$ 65,000,00 é menos de um valor investido em um posto periférico. Ao invés de eventuais e severas critícas, o Sr, Prefeito deveria investir na solicicitação de CONCURSOS PÚBLICOS, pois é preciso em torno de 60 profissionais para da r plena conta do PA 24 hs, técnicos de enfermagem, enfemeiros, médicos e demais profissionais, hoje pelo que fui verificar não medicamentos que a prefeitura fica de enviar, todos elétro-cardiogramas são feitos e geram a despesa da mesma.
ResponderExcluirE o plano piazinho?
E os medicamentos para diabetes?
Exames expecializados?
Uma gestão precisa de competência e buscar recursos e não intervir no que vem dando certo.
Essa pesquisa deve ter fonte, pois é obrigatório, ou será que não passa de um blefe para denegrir a imagem da Santa Casa?
Que Piada!!!
ResponderExcluirCilon Lisoski