Polaco pede a vaga de Rômulo na justiça. Vereador, agora do PSB, diz que tem consciência tranquila
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Polaco entrou na justiça pedindo a vaga de Rômulo Farias |
O vereador Rômulo Farias (eleito pela Coligação União Humanista Republicana – PR / PHS) tem cinco dias, após citação, para se manifestar em defesa às acusações apresentadas pelo segundo suplente a vereador Derli da Luz Marques (Polaco), que ingressou na Justiça Eleitoral com ação de perda de mandato eletivo por desfiliação partidária sem justa causa. O vereador é acusado de fugir as regras da fidelidade partidária. Farias trocou de sigla no mês de outubro, deixando o PR e assinando no Partido Socialista Brasileiro (PSB). Por causa disso, a direção do PSB gabrielense também está sendo acionada na Justiça. Também é apontado no processo o primeiro suplente a vereador Sandro Burgos Casado Teixeira, hoje, no Partido dos Trabalhadores (PT).
Polaco tenta provar na justiça que Farias teria se desligado do partido sem justificativa, do outro lado, o vereador apresenta uma série de provas que, teoricamente, lhe garantem legitimidade na decisão.
O advogado Augusto Solano Lopes Costa requereu no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a perda de mandato de Farias, reivindicando a posse definitiva para o segundo suplente, visto que Sandrinho também trocou de sigla.
Segundo o blog A Notícia, na ação, o advogado alega que interesses pessoais e conveniências teriam influenciado na decisão, além de não existir fins ideológicos.
Em defesa, Farias apresenta certidões das Executivas Estadual e Municipal, com assinatura de seus presidentes, reconhecendo justo o pedido de desfiliação. O vereador também tem documento com aval da Bancada de vereadores no Legislativo Municipal. A documentação tem firma reconhecida. Ele cita também o descumprimento da Cartilha do partido.
Rômulo diz que está tranquilo e com a consciência tranquila de que o que fez era o mais correto.
"Estou muito tranquilo quanto a isso. Não poderia ficar em um partido que chegou ao ponto do vereador Rui Lucas dizer, no Plenário, que o PR não tinha comando. Isso aconteceu num momento que o partido fechou questão em torno do caso Corsan. Acontece que o vereador Rui Lucas acabou votando, naquela ocasião, contra a posição da Bancada”, destacou.
Rômulo diz que a decisão do suplente tem interesses políticos ligados a prefeitura municipal. Farias disse que causou surpresa aparecer como advogado, no processo, o chefe de imprensa da prefeitura, advogado Augusto Solano Lopes Costa. “É curioso ver ele requerendo uma vaga para o PR, partido que tem como presidente o vereador Cilon Lisoski, a quem ele chamou de hipócrita”, comentou. “Só espero que ele não tenha impetrato ação no horário de expediente”, finalizou.
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