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Justiça concede prorrogação de prisões temporárias de donos da boate Kiss e integrantes de banda

Segundo o juiz responsável pelo caso da tragédia na boate Kiss, Ulysses Louzada, o juiz plantonista da madrugada, Régis Adil Bertollini, concedeu a prorrogação das prisões temporárias dos donos da boate Kiss, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Hoffmann, e dos dois integrantes de banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Augusto Bonilha Leão, por 30 dias.
Ainda conforme Louzada, neste momento, os advogados que defendem os presos temporários estão entrando com pedido de revogação das prisões.
Na noite de quinta-feira, os promotores de Justiça de Santa Maria Joel Dutra e Waleska Agostini manifestaram-se pela prorrogação da prisão temporária dos suspeitos em razão da representação formulada pela autoridade policial.
Segundo os Promotores, a prorrogação é necessária, conforme alegação do Delegado de Polícia, para obtenção de demais provas, como a realização de reconstituição, reinquirição dos investigados, oitivas e outras diligências que se mostrarem necessárias para instrução do inquérito policial. Ressaltaram que os elementos investigatórios colhidos até o presente momento indicam a presença de dolo, "evidenciando a prática de homicídio doloso, tendo os representados assumido o risco de produzir como resultado a morte de mais de duzentas pessoas, por meio de asfixia".
Como os elementos trazidos pela autoridade policial demonstram a ocorrência de homicídio qualificado, uma vez que as mortes se deram pelo fogo e asfixia, o prazo da prisão é de até trinta dias.

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