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Hoje seria aniversário de Renato Russo, o ídolo maior de uma geração

Se estivesse vivo, Renato Russo completaria hoje 53 anos. Um dos maiores ícones do rock nacional, Renato foi o grande ídolo da geração que cresceu ouvindo rock nacional nos anos 80. Pra comemorar a data, nós preparamos um texto sobre a vida dele.
Falecido em 11 de outubro de 1996, o cantor até hoje influencia a vida de muitas pessoas e é constantemente lembrado por composições como “Que Pais é esse” ou “Pais e Filhos”. Mas, a vida musical de Renato começou muito antes, na banda Aborto Elétrico, que durou entre 1978 e 1982, e fez parte do movimento de bandas fundadas em Brasília no final da década de setenta. Futuramente, Fê Lemos (ex-baterista do Aborto Elétrico) fundaria o Capital Inicial junto de seu irmão Flávio Lemos e Dinho Outro Preto.
Após o fim de sua primeira banda, Renato teve uma curta carreira solo, que ele retomou no fim de sua vida. Nessa fase, produziu discos em inglês, italiano e ainda deixou conteúdo suficiente para ter um disco póstumo, o “Último Solo”.
Após sua primeira fase de carreira solo, Renato se juntou a Marcelo Bonfá, Eduardo Paraná e Paulo Paulista para formar a Legião Urbana, grupo passaria a ter Renato Rocha e Dado Villa-Lobos como integrantes, mas se firmaria com o trio Renato, Bonfá e Dado. Juntos, os três produziram álbuns clássicos como “Que Pais é Esse”, “As Quatro Estações” entre outros. A banda ficou 14 anos na ativa, fez dezesseis discos e vendeu mais de 20 milhões de cópias, numa época em que discos ainda vendiam (muito) bem!
O primeiro álbum da banda, “Legião Urbana”, surgiu em um contexto de grande agitação política e é conhecido por dialogar sobre as discussões dos jovens, além de ser um dos mais importantes para o rock brasileiro. “Dois” foi o segundo trabalho da banda e a firmou como um sucesso nacional, trazendo músicas como “Eduardo e Mônica” e “Índios”, que Renato nunca conseguiu cantar ao vivo sem ter a letra a seu lado. E, enquanto “Que País é Esse” veio com um tom nostáglico do primeiro disco, “As Quatro Estações” trouxe grandes mudanças para a banda, marcando a saída de Renato Rocha, e Renato Russo assumindo sua homossexualidade. Legião Urbana ainda lançaria, “V” em 91, “O Descobrimento do Brasil” em 93, “A Tempestade ou o Livro dos Dias” em 96 e “Uma Outra Estação” em 98.
Até hoje eles continuam vendendo cerca de 250 mil cópias de discos por ano. O fim da banda veio com a morte de Renato Russo, em decorrência de complicações causadas pela vírus do HIV. O cantor, porém, nunca revelou publicamente que era soropositivo. Renato deixou um filho que hoje administra os direitos autorais do pai e tem uma produtora para gerenciar novas bandas, além de um grupo de fãs que aumenta a cada dia.
Em homenagem ao cantor, um filme sobre a música “Faroeste Cabloco” está sendo gravado. Nele, será contada a história da música com um maior desenrolar da trama, mas o diretor avisa que a ideia não é fazer um clipe, e sim dar vida aos personagens criados por Renato.
Infelizmente, este aniversário do Renato Russo é marcado por uma notícia infeliz. Renato Rocha, que só tocou com a banda no seu início Legião Urbana, foi encontrado por um programa de televisão morando nas ruas do centro do Rio de Janeiro. O músico afirma que acabou assim após ter se envolvido com drogas após o fim de seu casamento.
Sobre o assunto, seu ex-colega de banda, Marcelo Bonfá, declarou no Twitter: “”Nós da banda sempre tentamos ajudar o Renato Rocha, mesmo quando ele ainda era um músico ausente dentro na banda. Depois disso ele se distanciou e se envolveu em problemas que iam além das nossas possibilidades de ajudá-lo.”

Confira o especial por toda a minha vida com o ídolo Renato Russo:


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