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Reunião entre São Gabriel Saneamento e AGESG trata sobre qualidade da água

Os conselheiros da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados de São Gabriel (AGESG) receberam, na última sexta-feira (01), representantes da São Gabriel Saneamento para esclarecer sobre a qualidade da água. 
O presidente da AGESG, Luis Fernando Oliveira iniciou a reunião questionando o que faz com que a água fique turva, se isso ocorria antes da empresa assumir o serviço de abastecimento de água e qual será a solução encontrada para evitar este problema.
O Coordenador Técnico Operacional, Claiton Preza afirma que a cor na água é causada pelo arraste de ferro e manganês presente nas paredes das tubulações, principalmente nas mais antigas de ferro e fibrocimento. “Em ocorrências de paradas no abastecimento, essas partículas são arrastadas até os finais de rede quando a distribuição é restabelecida”, complementa. E aponta as soluções tomadas pela empresa para minimizar este efeito: 
- Existe um plano de expurgos preventivos nas principais redes da cidade. 
- Expurgos localizados são realizados em pontos de final de rede sempre que ocorrem paradas no abastecimento por rompimento de rede. 
- Está em estudo a adição de um produto na água para evitar o arraste do ferro e manganês incrustados nas redes antigas. 

Claiton Preza também destaca que a cor na água também ocorria com a antiga concessionária e acontece em todas as cidades onde há redes de ferro e fibrocimento. E lembra os conselheiros que algumas ocorrências de cor na água também eram noticiadas nos veículos de comunicação na cidade. 
O Líder de Manutenção, Fabrício Jesus do Monte considera que o frequente rompimento das tubulações é em razão da precariedade da rede, e isso faz com que haja paradas no abastecimento, que acarreta o arraste nas tubulações antigas. Para exemplificar o que fala, Fabrício apresenta aos conselheiros um das tubulações substituídas, com uma grossa camada de ferro e manganês. 
Desde que assumiu o abastecimento de água na cidade, a São Gabriel Saneamento elimina a presença do ferro manganês já na Estação de Tratamento de Água (ETA), conforme determina a portaria 2914/11, do Ministério da Saúde e a Vigilância Sanitária Municipal e Estadual fiscalizam, é o que garante o Líder de Produção, Etiel Pereira. 

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