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Justiça determina retirada de famílias que residiam em áreas com risco de desabamento

A Prefeitura de Santa Maria cumpriu na manhã desta quinta-feira (8) uma ordem judicial que determinou a retirada das últimas cinco, de um total de 28 famílias, que residiam em área de risco, na Vila Bilibiu, Bairro Km 3. A ação, segundo a procuradora Geral do Município (PGM) Anny Desconzy, é fruto de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público (MP), transitada e julgada.
No despacho da Justiça, fica o município obrigado a retirar as famílias que ocupam de forma irregular residências situadas na área em questão. Outras 23 famílias já haviam sido retiradas do local e foram acolhidas por programas habitacionais da Prefeitura.
A ação foi realizada pela Prefeitura, Brigada Militar (BM), Batalhão de Operações Especiais (BOE), Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal. Todos os aparelhos de segurança e acolhimento social estavam presentes para atender os cidadãos e crianças que residiam nos locais que correm risco de desabamento, como agentes da Defesa Civil e Conselho Tutelar.
De acordo com o secretário de Município de Habitação e Regularização Fundiária, Wagner Bittencourt, além da retirada das famílias houve a determinação para que as casas fossem demolidas como forma de garantir que elas não voltem a ser ocupadas.
"As casas estão numa área de risco iminente de deslizamentos. Além de cumprir uma ordem judicial estamos garantindo a segurança dessas famílias, que também estão sendo acolhidas pelos programas habitacionais do município", disse o secretário.
Wagner reiterou que as famílias retiradas de forma definitiva das residências em área de risco nesta quinta-feira são as mesmas que, em outras oportunidades, tiveram de acionar serviços de segurança e de acolhimento.
"Fomos várias vezes atender essas pessoas, que precisavam ser removidas das casas, devido ao risco de desabamento das encostas. Da mesma forma, elas também receberam auxílio de outros aparelhos da municiopalidade, como assistência social e orientações sobre a necessidade de terem de deixar o local", finalizou o secretário.
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