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Rossano visita Santa Casa e manifesta solidariedade ao provedor

“O provedor da Santa Casa é um homem honesto e honrado, que vem sendo alvo de ataques injustos por conta de uma modernização estatutária do hospital que sequer ainda foi implantada, e tem o objetivo de implantar um mecanismo legal que já é aplicado em muitos hospitais filantrópicos do Estado”. Com estas palavras, o prefeito de São Gabriel, Rossano Gonçalves, manifestou sua solidariedade ao provedor da Irmandade Santa Casa de Caridade, Luiz Carlos Dotto, alvo de uma denúncia ao Ministério Público Estadual e Federal que contesta uma alteração estatutária que permite ao provedor da instituição acumular a função de gestor administrativo, pela qual poderá perceber remuneração ainda a ser definida. A alteração estatutária ainda não está em vigor, por força de alterações burocráticas solicitadas pelo Cartório de Registro de Títulos Especiais.
O Chefe do Executivo esteve no hospital, acompanhado do secretário da Saúde, Ricardo Lannes Coirolo, e além da visita ao provedor, também visitou as dependências do hospital e as obras do futuro Centro de Oncologia Marina Ramos, a ser implantado em parceria com a Prefeitura, e que deve estar aberto a partir do mês de abril, por ainda aguardar aprovação junto ao Ministério da Saúde. 
O prefeito fez questão de declarar que a remuneração de gestor administrativo para a Santa Casa é uma modernização administrativa absolutamente legal, e que favorece a transparência da gestão hospitalar. “Muitos hospitais em crise aqui da região, contrataram administradores e eles são remunerados. Isso não é apenas justo, como ético. É preferível que haja um salário justo para o gestor do que ele não ser remunerado no papel, mas se beneficiar de outras formas, como temos visto em muitos hospitais no Brasil”. O prefeito ressaltou que, se eventualmente a crise financeira da Santa Casa se agravasse e o Ministério Público determinasse que o Município assumisse o hospital, ainda assim um gestor teria de ser contratado e remunerado. “Além disso, é absurdo dizer que a remuneração de um gestor, que custaria pouco mais que alguns milhares por ano, poderia agravar uma questão financeira que é de milhões, e é culpa dos atrasos do Governo do Estado, não de falta de empenho da Mesa Provedora”, assinalou.
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