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Militar da reserva irá a júri amanhã pela morte da ex-mulher

Nesta quarta-feira, 23, às 9h, ocorrerá o julgamento de Rogério Biscaglia Righi, 34 anos, acusado de ter matado a ex-companheira a facadas em 2018. Segundo investigação da Polícia Civil, o militar da reserva teria perseguido Paula Estefani Schultz Lopes Lacerda, 23 anos na época do crime, por duas quadras. Depois disso, ele teria avançado com o carro para cima dela na calçada, descido e a atacado com golpes de faca.
Righi responde pelo crime de feminicídio e está preso preventivamente no 9° Regimento de Cavalaria Blindado, em São Gabriel. Se for condenado, deverá ser encaminhado para o presídio comum, pois o crime em questão não tem relação com a Justiça Militar. A defesa do réu, formada pelos advogados Gustavo Teixeira Segala e Tiago Machado Battaglin, deverá arrolar quatro testemunhas. 
Segundo o advogado do réu, foi aberto também um processo de guarda. Conforme o pedido, a guarda do filho da vítima e do réu ficou com a avó materna. Righi deverá pagar uma pensão mensal que será descontada diretamente do seu contra-cheque.
Já a acusação busca a condenação do réu por homicídio com quatro qualificadoras: feminicídio, motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. 
De acordo com a promotora Lisiane Villagrande Veríssimo da Fonseca, responsável pelo caso, a vítima ainda não tinha registrado boletim de ocorrência contra o ex-companheiro, mas havia comentado com uma amiga que desejava obter uma medida protetiva por conta das ameaças que vinha sofrendo.
Segundo Lisiane, a promotoria arrolou três testemunhas, incluindo a mãe de Paula.
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