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São Gabriel celebra a criação da Academia Gabrielense de Letras e empossa seus primeiros 26 imortais

Entre aplausos, emoção e o brilho das palavras, São Gabriel eternizou sua voz. Na noite de sábado (25), o espaço Seven foi palco de um momento histórico: a instalação da Academia Gabrielense de Letras (AGL). A cerimônia solene reuniu escritores, artistas, autoridades e representantes da comunidade para celebrar a fundação da instituição que nasce com a missão de preservar a memória, valorizar o talento literário local e inspirar novas gerações de autores.
Com a posse dos 26 acadêmicos fundadores, a cidade escreveu uma nova página em sua trajetória cultural. O evento foi prestigiado pelo prefeito Lucas Menezes e pela vice-prefeita Sandra Weber, que acompanharam, ao lado de convidados e familiares, um dos marcos mais significativos da história intelectual gabrielense.


 

Um sonho que virou realidade
Em nome dos acadêmicos, Cláudio Moreira, ocupante da Cadeira 25, que tem como patrono o produtor rural Tarso Teixeira, emocionou o público ao relembrar as origens da ideia que hoje se materializa na AGL. “A Academia é a realização de um sonho que começou com uma conversa entre amigos. Hoje se torna um espaço para unir os escritores de São Gabriel, valorizando nossa produção literária e fortalecendo os laços culturais que nos identificam como cidade”, destacou Moreira.
O prefeito Lucas Menezes ressaltou, em seu pronunciamento, o compromisso da administração municipal com o fortalecimento da cultura local e o incentivo às manifestações artísticas.
“A criação da Academia Gabrielense de Letras é um ato de valorização da cultura, da memória e da história da nossa cidade. Cada escritor que aqui toma posse carrega a responsabilidade de manter viva a palavra e o pensamento gabrielense para as futuras gerações”, afirmou o prefeito.
A vice-prefeita Sandra Weber reforçou o simbolismo do momento, destacando que a Academia representa mais do que uma entidade literária — é um símbolo de pertencimento.
“A Academia é mais do que uma instituição — é um símbolo de amor pela nossa terra. Que este seja apenas o início de uma nova era para a literatura gabrielense”, disse Sandra.


A noite dos imortais
Entre discursos, homenagens e emoção, os 26 fundadores foram oficialmente empossados, recebendo diplomas e insígnias que simbolizam a imortalidade literária.
Cada cadeira da nova instituição é dedicada a um patrono, representando a união entre o passado e o futuro da cultura de São Gabriel.
A solenidade contou ainda com a presença de diversas personalidades da vida pública e cultural, reforçando o apoio coletivo à valorização da arte e do conhecimento no município.
Com a fundação da Academia Gabrielense de Letras, São Gabriel reafirma seu papel como berço de intelectuais, artistas e pensadores, inaugurando um espaço permanente para a reflexão, o diálogo e a criação literária.





Os primeiros imortais da Academia Gabrielense de Letras 
Cadeira 01 – Rossyr Berny — Patrono: Alcides Maya
Cadeira 02 – Ana Rita Léo — Patrono: Sílvio de Faria Corrêa
Cadeira 03 – Maria Sodê — Patrona: Alzira Elaine Melo Leal
Cadeira 04 – José Antônio Macedo — Patrono: Aparício Torelly (Barão de Itararé)
Cadeira 05 – Humberto Petrarca — Patrono: Aristóteles Vaz de Carvalho e Silva
Cadeira 06 – Ilo Bicca Neto — Patrono: Bereci Macedo
Cadeira 07 – Guilherme Medeiros — Patrono: Caio Flávio Prates da Silveira
Cadeira 08 – Celmar Lopes — Patrono: Délio de Assis Brasil
Cadeira 09 – Jadir Corrêa — Patrono: Domingos Rivas
Cadeira 10 – Graça Cunha — Patrono: Fernando Almeida
Cadeira 11 – Juca Castilhos — Patrono: Gidelci Macedo
Cadeira 12 – João Alfredo Reverbel Bento Pereira — Patrono: Homero Menna Barreto Prates da Silva
Cadeira 13 – Ieda Cunha Cavalheiro — Patrono: Ítalo Zailu Pereira Gatto
Cadeira 14 – Carlito Bicca — Patrono: Joaquim Francisco de Assis Brasil
Cadeira 15 – Sandra Almeida — Patrono: Miguel Monte dos Santos
Cadeira 16 – Crix d’Oliveira — Patrono: Moacyr Santanna 
Cadeira 17 – Karen Lannes — Patrono: Manoel Airton Macedo Rodrigues
Cadeira 18 – Esther Bueno — Patrona: Natércia da Cunha Veloso
Cadeira 19 – Rangel Arede — Patrono: Monsenhor Henrique Rech
Cadeira 20 – José Paulo Souto Dias — Patrono: Myrta Luza Dias Rieth
Cadeira 21 – Fernanda Pinto — Patrono: Nero Meneghello
Cadeira 22 – Beraldo Figueiredo — Patrono: Osório Sant’Anna Figueiredo
Cadeira 23 – Eduardo Fadul — Patrono: Padre Leonel Franca
Cadeira 24 – Eduardo Pastorio — Patrono: Marechal Mascarenhas de Moraes
Cadeira 25 – Cláudio Moreira — Patrono: Tarso Teixeira
Cadeira 26 – Arieli Martins — Patrona: Vanda Valle 

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