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Comunidade protesta contra possível fechamento de Escola Estadual na Vila Tiaraju

Na manhã desta quinta-feira, 5 de dezembro, pais, alunos e moradores da vila Tiaraju se reuniram para protestar contra o possível fechamento da Escola Estadual de Ensino Fundamental Antônio José de Assis Brasil, localizada a 13 quilômetros do Centro de São Gabriel. A mobilização destacou a precariedade enfrentada pelo educandário, que atualmente sofre com a falta de diretor, internet e merenda escolar, problemas que colocam em risco sua continuidade em 2025. 
 
Mobilização e apoio 
 
O ato contou com a participação do futuro presidente do 41º Núcleo do CPERS/Sindicato, professor Jorge Vanderlei Carvalho Silva, da vereadora Malu Bragança (PDT) e do vereador eleito Ladislê Teixeira (PSB). 
 
 
Durante o protesto, os alunos exibiram cartazes expressando indignação e preocupação com o futuro da escola. 
 
 




De acordo com a líder comunitária Marcela Medeiros, há receio de que os 65 alunos da escola sejam transferidos para outras instituições na Zona Oeste, como as Escolas Estaduais João Pedro Nunes e Marques Luz. 
 
"Não há justificativa clara para o fechamento de uma escola ativa como esta. A comunidade solicitou a presença da coordenadora da 19ª CRE, Ana Alice Campagnaro, mas só tivemos propostas de reuniões online, sem explicações concretas", afirmou Marcela. 
 
Reivindicações e impactos
 



A Escola Antônio José de Assis Brasil, fundada em 1958, enfrenta problemas estruturais, incluindo a interdição do refeitório. Um possível fechamento traria impactos significativos para os moradores da vila Tiaraju, que consideram o educandário essencial para a comunidade.
A vereadora Malu Bragança reforçou seu apoio e se comprometeu a interceder junto às autoridades para reverter a situação. O vereador eleito Ladislê Teixeira também garantiu atuação em defesa da escola.
 
Protesto pacífico
 
Durante a mobilização, os participantes realizaram uma caminhada e organizaram uma merenda compartilhada em frente à escola, demonstrando união e resistência. A comunidade cobra respostas da 19ª Coordenadoria Regional de Educação e das autoridades locais para garantir a permanência da escola e melhores condições para alunos e funcionários.

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